Vejam, comentem, critiquem... Opinem... Sejam sinceros!
É importante

29/06/2010

Viagem no tempo... de fora para dentro!

Eis que ao começar a descer para Sesimbra... à esquerda há um desvio para o Cabo Espichel e para o Castelo... Lugar esse onde a natureza que o envolve, permite vislumbrar um paraíso invejável de mistura de verdes e azuis, com o branco das nuvens.


Contrastes do antigamente, com a actualidade cheia de tecnologia, vandalizando a História e os tempos de outrora que se viveram...


Borboleta(s)

"Voá borboleta, abri bôs asas e voá

Bem trazêm quel morabeza
Quand m'oiábô
Bô ca têm ninhum tristeza
Mesmo si bô ta morrê manhã
Dor ca ta existi pa quem voá

Borboleta, borboleta
Abri bôs asas e voá, mesmo se vida bai amanhã
Borboleta...
Se um prende vivê ess vida
Cada dia voá

É um mensagem pa tude gente
Qui tá sobrevivê, tude alguêm sim força pá voá pa vivê
Lá na mei de escuridão,
No podê encontra razão
Só no credita
No podê voá

Borboleta, borboleta
Abri bôs asas e voá
Mesmo se vida bai amanhã
Borboleta
No podê vivê nos vida
Cada dia voá"



28/06/2010

Mais raízes...

Sim... mais raízes... porque nascemos delas e porque a elas tornamos! Porque raízes são o que nos suporta e nos faz erguer do chão quando caimos! Porque fazem parte de nós e da natureza!!! :)

Porque nos fazem tropeçar quando vamos distraídos lol! Eis a razão pela qual olho para o chão e as fotografo! Para que lhes demos mais atenção e não apenas nos recordemos delas quando lhes damos pontapés!






25/06/2010

Luz...

ATENÇÃO AOS MAIS SENSÍVEIS!!!

Ainda que pareça contraditório, estou a ter uma daquelas noites de trabalho em que estes são os primeiros 5 minutos que tenho de descanso e para me sentar...
Alguém me dizia hoje... "vocês enfermeiros ganham muito e dormem a noite toda nas camas vagas... pensas que não sei?"
Pois hoje é a prova provada (passando a redundância) que isso é, deveras, falso.

Aos cerca de 50 anos, o cancro entrou na sua vida sem que fosse possível tomar precauções ou cuidado... O intestino tinha sido invadido por um 'bicho' que procriava ao longo dele e ia fazendo estragos silenciosos, sem que houvesse aviso prévio... e foi deixando marcas e rasto de destruição e desgaste... até que as alterações de peso, gastro-intestinais foram dando notícias e se foram manifestando como alertas tardios, resultantes de um caminho uni-direccional, sem que houvesse forma de contornar a estrada ou fazer inversão de marcha ou STOP. A corrida tinha começado e não há volta a dar...

Vieram os primeiros ciclos de quimioterapia... as náuseas, vómitos... a perda de peso mais acentuada... o cansaço... o decair de uma vida destroçada, que já destroçada, ainda poderia ter alguma esperança. Mas não...

(...)

25. Junho.2010 - 3h30'

Um vómito exageradamente grande de sangue e coágulos irrompe da boca sem pedir licença ou desculpa... O medo e a angústia assaltam a sua cabeça e levam-no a pensar o que poderá ter 'rebentado'...

(...)

Hoje repito 2 fotos e coloco 1 nova... Repito porque faz mais sentido que nunca caminhar... caminhar sempre em frente...com a força e com a vontade de buscar os raios de luz... Hoje sei que não sei como vou acordar amanhã e quero acordar com a certeza que ontem... naquele dia fiz tudo o que podia para alcançar a luz!!!

Façam-no!!!  Caminhem... sigam até brilharem mais forte que nunca!!




22/06/2010

Em busca...

"Segue inquieto... mas e por onde? Ou para onde? Vai ao sabor do vento... das ondas que o transportam livremente com a sua força que o deixam tonto e perdido!
Sim! Um dia foi feroz, voraz, decidido e persistente... lutou com garra, unhas e dentes, como um animal que corre em busca da sua presa e a devora com a vontade de matar a fome de dias... Mas hoje perdeu-se! Parou e percebeu que o caminho não fazia mais sentido algum... mas voltar para trás, também não seria solução... então parou! Deteve-se na estrada... O medo... esse que andava sempre lado a lado com ele obrigou-o a desviar-se do caminho e esperar num abrigo que o fizesse sentir-se, minimamente, protegido...
O medo sempre foi o que mais o acompanhou... mas a insensatez e a inconsciência também fizeram parte de si e levaram-no a ir pelas ramificações do caminho que ia encontrando...

Xavier era um rapaz decidido... sabia bem onde queria estar e onde queria ir! Conhecia os limites de si , mas deixava-se perder facilmente nas mãos dos outros... a quem se entregava sem reservas e de quem esperava, nada mais nada menos que, a compreensão das suas atitudes e aceitação da sua presença e amizade! Afinal, o que queria era estar presente e poder estar para os outros! Sempre irredutível na procura dos seus ideais e arrogante quando o tentavam impedir... Orgulhoso das suas intenções e atitudes... Desiludido com a rejeição e ignorância dos que o rodeavam...

Nesse dia em que se perdeu, chorou! Sentou-se na beira da estrada... tinha consigo apenas ele próprio, a chave do carro e a roupa que trazia no corpo, molhada pela chuva que descia do céu na sua direcção! Sentou-se a céu aberto entre duas árvores robustas, capazes de o abrigar da chuva... mas Xavier precisava sentir que algo o tocava... precisava sentir-se vivo e acompanhado. Deixara o telemóvel no banco, a seu lado, no carro... a carteira mantinha-se no porta-luvas... vazia; trazia apenas os documentos pessoais, os do carro e o cartão multibanco. Deixara todo o dinheiro em casa... mantinha a tenda no porta-bagagens e a manta estava lado a lado, arrumada com a toalha, os calções e chinelos de praia... Não trouxera comida, água... bens essenciais! Trouxera-se apenas a si para se encontrar... Procurava a seta que lhe indicasse o caminho... mas encontrou apenas mais dúvidas... mais atalhos...

Decidiu deter-se mais um pouco até que se levantou! Abriu o carro... deixou a chave no banco, tirou os ténis e as meias... colocou-os no tapete diante dos pedais. A noite começara a cair e o vento começava a levantar um pouco... despiu a t-shirt molhada... colocou-a em cima do capô! Bateu a porta e seguiu descalço pelos trilhos irregulares do atalho que levou. Os pés doíam-lhe, mas não mais que alma e continuou...

Parou inúmeras vezes no caminho... com medo, com dúvidas... perdido!

Xavier continuava a caminhar...


(...)"

20/06/2010

Poluição... o Mundo em que vivemos?

Poluição - a introdução pelo homem, direta ou indiretamente de substâncias ou energia no ambiente, produzindo um efeito negativo no seu equilíbrio, causando danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.

E é nada mais nem menos que isso mesmo! O homem que interfere na Natureza, de forma impune, sem que esta possa ou consiga defender-se!

Está na altura de olharmos para trás e vermos o que surgiu da nossa irresponsabilidade e do nosso desrespeito pela Natureza... pelas infracções que causámos, pelo incumprimento de regras e valores que, durante anos esquecidos, foram violados e suprimidos em prol de uma sociedade mais inovadora, mais moderna e mais consumista e despreocupada com o ambiente.

Olhemos para as nossas atitudes... paremos e reflitamos no que fazemos!






18/06/2010

E se...

"E se não estivessem Enfermeiros aqui hoje?"

Pois é... Infelizmente não sei onde estavam. Esta frase bem servia para 2 situações... se não estivéssemos nas unidades de saúde que seria dos utentes... e se não estivéssemos na Manif o que será da nossa ?carreira? ??????

Desabafos... e valem o que valem... e quem sou eu para julgar quem quer que seja, mas onde estávamos hoje? Bem sei que terminaram as negociações... bem sei que de nada vale a pena lutar... mas como diz o poeta...

'Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena"

Então colegas, se não continuarmos a lutar... vamos deixar que as coisas acontecam sem tomarmos uma posição?

Bom... desculpe quem não é afecto a esta manifestação de pensamentos, ideias, revolta!

Mas de facto... com as condições de trabalho, com a precariedade (E DIGO AQUI QUE SEI QUE NÃO SOMOS OS ÚNICOS QUE ESTAMOS MAL...), com o desemprego...

Bom... a foto! lol


Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho:
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."

O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei."



17/06/2010

Pedras Salgadas I


Portugal em Bandeiras!

"A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é «a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória.» Durante o Estado Novo, foi difundida a ideia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da Nação. As cores da bandeira podem, contudo, ser interpretadas de maneiras diferentes, ao gosto de cada um.

No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representava o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.

Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.

Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos e simbolizam também o Reino do Algarve. No entanto, a verdade é que os castelos foram introduzidos nas armas de Portugal pela subida ao trono de Afonso III de Portugal. Este rei português não podia usar as armas do pai, D. Afonso II, sem «diferença» por não ser seu filho primogénito. Há quem considere que, com a subida ao trono de D. Afonso III, e já na qualidade de rei, este deveria ter abandonado as suas armas pessoais e usado as do pai e do irmão.



c. 1095 a 1139–1143 - O escudo do Condado Portucalense era o do conde D. Henrique, o qual consistia numa simples cruz azul sobre fundo de prata (idêntico, curiosamente, ao brasão da cidade portuária de Marselha).



1185 a 1245–1248 - O sucessor de D. Afonso Henriques, D. Sancho I, substituiria a cruz azul por cinco quinas da mesma cor. Diz a tradição que, do escudo que D. Afonso Henriques recebera do pai, com uma cruz azul, à qual sobrepusera os besantes, nada mais restava que os pregos que representavam os dinheiros e pequenos pedaços de tecido azul a eles pegados, dando assim a impressão dos cinco escudetes de quinas que ainda hoje a bandeira possui. A cruz azul desaparecia, assim, definitivamente e estava «encontrado» o elemento central das armas da nação nascente. Os escudetes eram cinco, postos em cruz, sendo que os dos flancos se achavam derribados e apontados ao centro, e cada escudete estava semeado de um número elevado e indeterminado de besantes.



1485 a 1495 - Um século volvido, D. João II foi o responsável pela elaboração do escudo de armas português tal como hoje o conhecemos, nos seus traços gerais. Foi também o último rei português a usar uma bandeira armorial. Assim, em 1485 (segundo o relato de Rui de Pina na sua crónica de D. João II) ordenou a supressão da flor-de-lis da Ordem de Avis da bandeira (por sentir que a mesma estava à margem da identidade nacional que o escudo dos castelos e quinas começavam a transmitir). Estabeleceu igualmente a colocação vertical das quinas laterais do escudo, uma vez que os escudetes derribados poderiam ser heraldicamente considerados como sinal de bastardia ou derrota, o que não era o caso. Finalmente, ordenou a fixação definitiva do número de castelos da bordadura em sete e dos besantes em cada quina em cinco, dispostos em aspa (esta última deveu-se, em parte, à grande devoção que o soberano tinha pelas cinco chagas de Cristo). Contudo, o seu sucessor D. Manuel voltaria a fórmulas antigas.



1640 a 1667 - Com a restauração da independência, isto é, com o fim do domínio da Dinastia Filipina, a bandeira permaneceu inalterada, excepto num pequeno detalhe estético — o regresso ao escudo português redondo. No essencial, esta foi a base da bandeira usada por Portugal até ao liberalismo. Durante o período considerado, foi também amplamente usada a bandeira da restauração, que era a bandeira da Ordem de Cristo com fundo verde. Entretanto, o rei D. João IV, por decreto de 25 de Março de 1646, declara Padroeira do Reino Nossa Senhora da Conceição e adopta, como sua bandeira pessoal, a bandeira nacional com fundo azul.



1816 a 1826 - Por decreto do príncipe regente D. João, assinado em 16 de Dezembro de 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino dentro do Estado Português, que passou a ter a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Assim, procedeu-se a uma nova alteração nas armas nacionais, sancionada por carta de lei de João VI de Portugal em 13 de Março de 1816. Para representar o Brasil no quadro do novo reino, foi aposta por detrás do escudo uma esfera armilar de ouro em campo de azul, sobrepondo a todo o conjunto a coroa real fechada (do mesmo modo que, lendariamente, as quinas representavam o reino de Portugal e a bordadura dos castelos representava o reino do Algarve).



1830 a 1910 - A última bandeira da Monarquia entrou em vigência pelo decreto de 18 de Outubro de 1830, emitido pelo Conselho de Regência em nome da rainha Maria II de Portugal, Conselho esse que se achava exilado na Ilha Terceira, no quadro da guerra civil de 1832–1834. Este determinava que a bandeira nacional passasse a ser verticalmente bipartida de branco e azul, ficando o azul do lado do mastro; sobre o conjunto, ao centro, deveria assentar as armas nacionais, metade sobre cada cor.



Desde 1910 - Logo após a Revolução Republicana, em 5 de Outubro de 1910, a Bandeira da Monarquia Constitucional foi abolida, e o Estado promoveu um concurso de bandeiras para representar o novo governo.
Houve então um grande debate para decidir sobre a manutenção do azul e branco da monarquia ou pela adopção do verde e vermelho do Partido Republicano Português. Embora muitas das propostas para bandeiras se centrassem no azul e branco (como, entre outras, a do poeta Guerra Junqueiro), o vencedor final foi uma bandeira vermelha e verde, cores associadas ao PRP desde a fracassada revolta de 31 de Janeiro de 1891. Os autores do actual desenho do símbolo pátrio por excelência são Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho. Para a escolha da nova bandeira o Governo não esperou pela opinião da assembleia constituinte nem procedeu à realização de um plebiscito, como foi reclamado pelos opositores das novas cores da bandeira. Anunciada oficialmente em 30 de Junho de 1911, era baseada na bandeira que Machado Santos, o "herói" da Rotunda usou, bem como a hasteada pelo navio rebelde Adamastor, durante a Revolução Republicana. O governo ordenou desde logo à Cordoaria Nacional que fossem confeccionadas em larga escala, para que fossem hasteadas por todo o país nas repartições oficiais no 1.º de Dezembro seguinte, feriado que se tornou na altura o Dia da Bandeira.
Mesmo com duas revoluções que conduziram a outras tantas mudanças de regime, os sucessivos governos republicanos nunca alteraram o desenho da bandeira."

in http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/portugal/bandeira-de-portugal.php

Regresso a Sintra...

Regressei hoje a Sintra... cruzei caminhos onde estive outrora contigo! Hoje foi diferente! Lembrei-me de ti... falei de ti! Lembrei-me dos caminhos que cruzámos... Memórias vivas! Palmilhei o 'Monte da Lua', como a designaram os Mouros... O Belo local a que hoje chamamos Sintra...


"Sintra, vila pitoresca,
Calma e doce, verde, linda,
Onde, filhas da floresta,
Em regatos de água fresca,
Brincam ninfas, hoje ainda.

Ninfas essas que os poetas
Já cantaram, em poemas
Às amantes mais secretas.
- Rimas breves, indiscretas,
De paixões pouco serenas. -

Sintra, serra que é da lua,
Onde em certa madrugada,
Só, dançando pela rua,
- Diz-nos a lenda que nua -
Anda uma moira encantada.

Há mistério nessa lenda.
Um mistério que perdura
E que Sintra não desvenda.
Sem que alguém o compreenda,
Só a vê quem a procura."

Vítor Cintra





14/06/2010

11/06/2010

Portugal II

" Passam no teu olhar nobres cortejos,
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,

Mares onde não cabem teus desejos;
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;

Passam lendas e sonhos e milagres!
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!

E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim,
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!"

Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"






10/06/2010

Portugal!

Num dia como este... feriado nacional, preparo-me para ir trabalhar! Pois é... o tempo não convida a grandes saídas... o cafézinho com os amigos já se passou e resta-me tempo de relax até partir para uma noite em claro! Enquanto isso, o meu companheiro de 4 patas insiste em lamber-me os pés e arranhar-me as pernas para subir pro meu colo... mimados estes animais hein lol! E não é que agora se sentou com a cabeça para baixo a fazer beicinho? looooool

Seguindo em frente...

10 de Junho... Dia de Camões, de Portugal, da Raça [os Portugueses] e das Comunidades Portuguesas...
Não tenho grande galeria de fotos de Portugal... tenho de alguns sítios por onde passei e onde a imagem que se apresentou aos meus olhos me levou a carregar no botão...


" Os reinos e os impérios poderosos,
Que em grandeza no mundo mais cresceram,
Ou por valor de esforço floresceram,
Ou por varões nas letras espantosos.

Teve Grécia Temístocles; famosos,
Os Cipiões a Roma engrandeceram;
Doze Pares a França glória deram;
Cides a Espanha, e Laras belicosos.

Ao nosso Portugal, que agora vemos
Tão diferente de seu ser primeiro,
Os vossos deram honra e liberdade.

E em vós, grão sucessor e novo herdeiro
Do Braganção estado, há mil extremos
Iguais ao sangue e mores que a idade. "

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"